Ele não sai da minha janela
Com seu vento frio e ocaso escuro,
Obscuro e assomado àquela
Tristeza do trabalho duro.
Dias cada vez mais solitários
Céus opalinos, frios... bondosos?
Almas sofridas em relicários
Passados ácidos e dolorosos.
O corpo segue resignado
Da dor outrora lancinante
Lucidez, amor, tudo acabado.
O pôr-do-sol azul-arroxeado
Últimos raios cruciais para este instante
Irresoluto segue um amante assim... apagado.
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