sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sem motivo

Mesmo com toda beleza
Não lhe quero dizer
Uma cançãozinha de tristeza,
Da noite ou do entardecer.

Eu quero escrever
Trova daquele prazer
E que fale deste amor,
De deleite e também de dor.

Da chama que havia sido
Que, em demasia,
Transformara o acontecido.

Dor que queima e consome,
Sem motivo extasia
E, assim, rápida, some.

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